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By Ferramentas Blog

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DESPORTIVA NA PARALISIA CEREBRAL APLICADA AO FUTEBOL DE SETE – PC

O sistema de Classificação Funcional utilizado pela CP-ISRA, para avaliar pessoas com paralisia cerebral para a prática esportiva é muito complexo e pode apresentar algumas distorções, pois, não existem pessoas com características idênticas, todas são diferentes, podendo assim, haver discrepância ou discordância de diagnóstico.

O painel de classificadores da CP-ISRA, para uma competição é composto por um médico, um fisioterapeuta e um técnico desportivo, que de acordo com a avaliação diagnóstica efetuada dentro dos padrões internacionais, comunica a classificação efetivada de acordo com os perfis abaixo apresentado.

CLASSE 5
DIPLÉGICO MODERADO SIMÉTRICO OU ASSIMÉTRICO
. Este indivíduo pode necessitar de auxílios para as marchas, mas não necessariamente durante a postura em pé ou o arremesso. Uma pequena mudança no centro de gravidade leva à perda de equilíbrio.

MEMBROS INFERIORES: Espasticidade grau 3. Comprometimento em uma ou ambas as pernas que podem fazer necessário o uso de auxílios para a marcha. Um atleta de classe 5 deve ter suficiente função para correr na pista. Se a função é insuficiente, a classe 4 é mais apropriada.

EQUILÍBRIO: geralmente tem equilíbrio estático normal, mas exibe problemas no equilíbrio dinâmico, por exemplo, ao tentar um giro ou no arremesso forçado.
Membros Superiores: esta é uma área onde existem muitas variações. Freqüentemente se observa limitação moderada até mínima nos membros superiores, particularmente durante o arremesso, mas a força está dentro dos limites normais.

FUNÇÃO DA MÃO: Observa-se em todos os esportes a oposição cilíndrica / esférica, preensão e soltura da mão dominante normais.
Campo: o maior problema é o equilíbrio dinâmico e a função durante a postura em pé nos esportes, com ou sem aparelhos de auxílio. Atletas da classe 5 podem usar uma corrida de impulsão nas provas de campo.
Pista: alguns atletas com diplegia com espasticidade grau 2 até 3 são capazes de correr.

CLASSE 6:
ATÁXICO OU ATETÓIDE MODERADO QUE DEAMBULA SEM AUXÍLIO.
Atetose é o fator predominante, ainda que alguma espasticidade pode estar presente nesta classe. Três ou quatro membros mostram comprometimento funcional nos movimentos necessários para os esportes. Os atletas da classe 6 freqüentemente têm mais problemas de controle nos membros superiores que os da classe 5, apesar do primeiro ( classe 6 ) tem geralmente melhor função nos membros inferiores, particularmente durante a corrida.

MEMBROS INFERIORES
A função pode variar consideravelmente dependendo das habilidades esportivas envolvidas, desde ruim, trabalhosa, marcha lenta até a corrida que freqüentemente apresenta mecanismos melhores. Pode existir um grande contraste no atetoide entre a marcha incoordenada e a corrida / ciclismos leves, uniformes e coordenados. A corrida no arremesso de dardo é possível.

EQUILÍBRIO:
Pode ter bom equilíbrio dinâmico quando comparado com o equilíbrio estático. A espasticidade é comum na classe 6 e não deve ser motivo para colocar o indivíduo na classe 5.

MEMBROS SUPERIORES E CONTROLE DA MÃO:
A preensão soltura pode estar afetada de forma significante no atleta atetoide moderado e severo durante o arremesso. Quanto maior a espasticidade presente, maiores são as limitações na continuidade do movimento e na manutenção do equilíbrio após o arremesso

CLASSE 7
ESTA CLASSE É PARA OS HEMIPLÉGICOS REALMENTE DEAMBULADORES
.

O atleta da classe 7 apresenta espasticidade grau 2 a 3 em metade do corpo. Eles andam sem auxílios, mas geralmente claudicam devido à espasticidade no membro inferior. Tem boa habilidade funcional no lado dominante do corpo.

MEMBROS INFERIORES:
Hemiplegia com espasticidade grau 2 para 3. O lado dominante do corpo tem um desenvolvimento melhor e uma boa continuidade de movimentos no andar e correr. Atetóides moderados até mínimos não se enquadram nesta classe.
MEMBROS SUPERIORES:
O controle do braço e da mão está afetado somente no lado não dominante do corpo. No lado dominante apresentam bom controle funcional.

CLASSE 8
ESTA CLASSE É PARA DIPLÉGICOS COM COMPROMETIMENTO MÍNIMO


Com espasticidade grau 1 para 2, hemiplégicos com espasticidade 1 para 2, monoplégicos e atetóides mínimos.
São capazes de correr saltar livremente sem claudicação, sem calçados especiais ou orteses. Podem apresentar um a perda mínima de função causada pela incoordenação geralmente observada nas mãos, ou as vezes uma perda mínima da coordenação em uma perna ou ainda um mínimo encurtamento do tendão de Aquiles.

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